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O jeito certo de executar

[vc_empty_space height=”15px”][mkdf_blockquote text=”“Os planos mais bem elaborados do mundo não valem o papel no qual foram escritos se você não conseguir realizar nada” – Ralph S. Larsen, Ex. Presidente do Conselho e CEO da Johnson & Johnson”][vc_empty_space height=”15px”]

 

Quando se fala de gestão pensa-se logo na realização de boas análises para a tomada de decisão e na elaboração de um plano de ação que resolva todos os problemas. Muitas vezes os executivos dispendem um tempo razoável para estas análises e mais ainda para a definição de ações abrangentes, que quando validadas já não servem mais, pois o ambiente mudou. A velocidade das mudanças não permite mais longos tempos de planejamento.

 

Outro deslize é o envolvimento tardio dos funcionários no planejamento e na execução. Muitas vezes eles só ficam sabendo das ações na hora de operacionalizá-las, o que acarreta dúvidas e até mesmo resistências. Este esquecimento faz com que bons planos fiquem guardados nas gavetas e só saiam de lá no dia que forem cobrados.

 

Na literatura encontramos muitas técnicas para as análises e a elaboração de planos de ação – as ferramentas da qualidade introduzidas pelas técnicas japonesas e americanas – porém quando entram na fase de execução, quase nada é falado. Então, como sair rapidamente do problema identificado para a execução das ações necessárias e resultados num tempo de mudanças constantes?

 

Na fase do planejamento, para aumentar a velocidade, o segredo é envolver as pessoas (clientes, fornecedores e funcionários) o mais cedo possível. Na fase de execução, a sugestão é utilizar as técnicas Ágeis de desenvolvimento de soluções (Leia mais sobre como aplicar a Metodologia Ágil). Este artigo apresenta alguns pontos importantíssimos, que se seguidos, farão com que os resultados apareçam de forma rápida, pois todos os envolvidos saberão o que tem que fazer, no momento certo com a velocidade exigida.

 

Pontos a serem observados na fase de execução:

 

  • Verificar se o plano de ação elaborado foi desdobrado até o nível de execução, para todos os envolvidos e se eles participaram efetivamente deste processo;
  • Ter certeza que as pessoas entenderam claramente as metas e as ações necessárias e estão engajadas no processo;
  • Comunicar rapidamente as mudanças, pois as pessoas devem saber o que se espera de cada ação e qual a sua contribuição;
  • Construir um plano de capacitação e treinamento para a execução das ações;
  • Executar os treinamentos e garantir que as pessoas estejam capacitadas;
  • Garantir que os recursos necessários para a execução das ações estejam disponíveis na quantidade e prazos compatíveis, e sincronizados com o orçamento;
  • Implantar uma sistemática de acompanhamento em todos os níveis (do operacional ao estratégico);
  • Possuir planos de contingência;
  • Ter certeza que todos conhecem quais são as recompensas sobre o resultado alcançado.

 

A cada projeto bem executado temos a certeza que os pontos apontados acima são de extrema importância para que os resultados ocorram. Se as pessoas não são envolvidas desde o início, não se consegue a velocidade para acompanhar as mudanças.

 

 

CARLOS AFONSO ZILLI, Ms | Consultor da MERITHU

 

 

Referência

– BOSSIDY, L. , CHARAN, R.; Execução – A disciplina para atingir resultados, 2010

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